
terça-feira, 31 de maio de 2016
EXTRAIDO DO KIBELOCO:

Não se fazem mais estelionatários como antigamente:




Fica o recado para os “folgados” que pedem delivery:

Por essa vocês não esperavam.

Por essa vocês não esperavam.

Nunca pensei por esse lado:





EXTRAIDO DO BLOG - TE DOU UM DADO:
Ministro da Transparência
Publicado por: @braungustavo
Taí uma possibilidade para Ministro da Transparência:

Boa sorte, Dr. Rey!
Mais fotos:


Boa sorte, Dr. Rey!
Mais fotos:



Lutando pelo Brasil
Falta de sol, de calor e de marca de biquíni. É esse o grande problema que a população brasileira enfrenta hoje em dia.
Quer saber como acabar com esse problema e ficar com uma marquinha linda? Você vai precisar de:
Resultado:
Pincéis de tamanhos maiores vendidos separadamente.
POR MÁRIO MAGALHÃES >>>>
Qual das duas cenas dá mais saudade à mulher que disse ‘volta pra senzala’?
Mário Magalhães
No
derradeiro quarto do século 19, um quilombo abolicionista nasceu numa
colina do Rio e se tornou conhecido como Quilombo do Leblon. Hoje um
clube funciona no mesmo lugar, no chamado Alto Leblon.
Quase um
século e meio depois do Quilombo do Leblon, o bairro testemunhou no
sábado uma cena dos tempos de casa grande e senzala.
A dona de
casa Maria Francisca Alves de Souza dirigiu-se furiosa ao gerente do
Zona Sul, contrariada porque um funcionário do supermercado não pôde
sair do caixa e fazer uma compra para ela.
De acordo com testemunhas, pronunciou as seguintes frases: “Volta pra senzala!''; “Volta pro quilombo!''
O gerente é negro.
O repórter Daniel Tarqueta chegou em seguida e fez um vídeo valioso. A mulher foi presa por injúria racial.
Ali, na calçada da rua Dias Ferreira, Maria Francisca alegou que exaltara a raça negra: “Olhem as senzalas das telas de Debret''; a menção ao quilombo seria reverência a Zumbi dos Palmares.
É
possível supor o que a senhora sugeria com o regresso às senzalas
documentadas pelo artista francês Jean-Baptiste Debret em sua longa
temporada, 1816 a 1831, no Brasil escravagista.
Seus desenhos, pinturas e gravuras retratam o cotidiano dos africanos escravizados e seus descendentes.
A
aquarela sobre papel, no alto do post, intitula-se “Um jantar
brasileiro''. Debret escreveu: “No Rio de Janeiro e em todas as outras
cidades do Brasil, é costume, durante o tête-à-tête de um jantar
conjugal, que o marido se ocupe silenciosamente dos seus interesses e a
mulher se distraia com os seus negrinhos, que substituem a raça dos
cachorrinhos 'Carlins', quase extinta na Europa. Esses molecotes,
mimados até a idade de cinco ou seis anos, são em seguida entregues à
tirania dos outros serviçais, que os domam a chicotadas e, assim,
obrigam-nos a compartilhar as penas e os desgostos do serviço''.
A
outra ilustração mostra como o pau-de-arara, instrumento empregado em
tortura nos séculos 20 e 21, é herança longeva da escravidão.
A
vida na senzala era o interregno entre a condição de bicho de estimação
de madame, as sessões de açoite em que os feitores castigavam os
escravos e o trabalho árduo que enriquecia bolsos alheios.
De qual das duas imagens de autoria de Debret a mulher do Leblon tem mais saudade?
Para ter saudade, não é preciso ter vivido. Basta querer ter vivido.
O episódio do sábado evidencia que, para muita gente, o Brasil tem que se eternizar como terra de senzalas e casas grandes.
De algum modo, tamanha a desigualdade, o país ainda reproduz a velha época.
No Quilombo do Leblon, plantavam camélias, símbolo do movimento pela Abolição.
Caetano Veloso e Gilberto Gil, numa canção recente, cantam o quilombo de outrora e dizem que “as camélias da segunda abolição virão''.
P.S.:
as duas obras acima foram pescadas do livro “Debret e o Brasil: Obra
completa – 1816-1831″, de Julio Bandeira e Pedro Corrêa do Lago,
Capivara Editora.
POR SAKAMOTO >>>>
O que os imóveis do filho de sete anos de Temer dizem sobre a desigualdade?
Leonardo Sakamoto
O ultrajante não é alguém morar em um apartamento de 400 metros quadrados enquanto outro vive em um de 40.
O
que desconcerta é uma sociedade que acha normal um ter condições para
desfrutar de um apê de 4 mil metros quadrados enquanto o outro apanha da
polícia para manter seu barraco em uma ocupação de terreno, seja em
Itaquera, Grajaú, Osasco, Pinheirinho, Eldorados dos Carajás, onde for.
O presidente interino pode, legalmente, antecipar a herança ao seu filho de sete anos de idade, como alega ter feito, transferindo para seu nome dois imóveis que valem mais de R$ 2 milhões. Imóveis que, aliás, eram usados por Michel Temer. É um direito dele.
E ele também pode, alegando restrições orçamentárias, decidir acabar com os subsídios a pessoas de baixa renda dentro do Minha Casa, Minha Dívida
– como teria decidido fazer, segundo o jornal O Globo. Assim, o
programa deixará de receber recursos do Tesouro Nacional, a fundo
perdido, para ajudar famílias que ganham até R$ 1800,00, entre outras
mudanças. É um direito dele.
Mas em um país em que a desigualdade
estrutural é mantida sob a justificativa de “a lei nos permite'',
esquecendo que a lei foi escrita, em muitas ocasiões, com a caneta dos
mais ricos ou em nome deles, a alegação desses “direitos'' soa como um
tapa na cara.
É justo que todos que suaram a camisa e conseguiram
guardar algum queiram deixar uma vida mais confortável para seus filhos.
Mas, a partir de uma determinada quantidade de riqueza (muita, muita
riqueza), o que seria apenas garantir conforto transforma-se em
transmissão hereditária da desigualdade social e de suas
consequências. Europa, Estados Unidos, entre outros países, tentam
resolver isso através de um imposto grande sobre herança que irriga os
cofres públicos ou força a doação via fundações privadas.
Por
aqui, a gente não precisa de impostos sobre grandes heranças e grandes
fortunas ou alíquotas maiores do imposto de renda para quem ganha muito.
Pois, quando a situação aperta, a exemplo desta crise, é só cortar o
investimento em educação e saúde públicos, proposta que já havia sido
anunciada pelo governo Temer. E, agora, também em habitação.
Se o
imposto sobre doações, como a feita pelo presidente interino a seu
filho, fosse maior, haveria mais recursos para construir casas aos que
nunca poderão pagar por elas.
Falta de empatia, de capacidade de
deixar o próprio conforto por um momento e se colocar no lugar do seu
semelhante? Não, sociedade de castas mesmo. E hereditária.
POR LEANDRO KARNAL >>>>
Uma mulher genial
Comprei no domingo: Todos os Contos, de Clarice Lispector. É uma edição linda da Rocco, com seleção e prefácio de Benjamin Moser. Moser é um jovem texano que mora na Holanda. Ele lançou uma aclamada biografia de Clarice, que li há algum tempo. Quando descobri e entendi A Paixão Segundo GH, há quase 20 anos, chorei muito pela beleza da escrita, bem como pela escritora atormentada que ali despejava seu gênio e sua dor. Chorei pelo retrato difícil da alma humana. Agora, para não perturbar minhas atividades corriqueiras, limitei a 3 contos por dia no grosso volume de capa dura. Com este artifício, prolongo o prazer de encontrar esta mulher genial, judia, ucraniana, nordestina, carioca e universal. em tempos de violência contra a mulher Clarice é um antídoto.
Comprei no domingo: Todos os Contos, de Clarice Lispector. É uma edição linda da Rocco, com seleção e prefácio de Benjamin Moser. Moser é um jovem texano que mora na Holanda. Ele lançou uma aclamada biografia de Clarice, que li há algum tempo. Quando descobri e entendi A Paixão Segundo GH, há quase 20 anos, chorei muito pela beleza da escrita, bem como pela escritora atormentada que ali despejava seu gênio e sua dor. Chorei pelo retrato difícil da alma humana. Agora, para não perturbar minhas atividades corriqueiras, limitei a 3 contos por dia no grosso volume de capa dura. Com este artifício, prolongo o prazer de encontrar esta mulher genial, judia, ucraniana, nordestina, carioca e universal. em tempos de violência contra a mulher Clarice é um antídoto.
POR ALESSANDRO BUZO² >>>>
Eles querem que alguém que vem.... de onde nóiz vem, seja mais humilde,
baixe a cabeça, nunca revide... finja que esqueceu a coisa toda....
EU.... quero que eles se Fodam.... (EMICIDA), mas assino embaixo.
POR ALESSANDRO BUZO:
Um dia como o de hoje ..... só é possível pra quem ousa viver além do
sistema...... obrigado SENHOR pela disposição, inteligência e coragem.
POR SÉRGIO VAZ²:
ORGULHO MATA
Um amigo acaba de morrer em mim
Foi morrendo assim, devagarzinho
feito vento meliante que espreita madrugada,
E quando percebi, já não respirava mais.
Foi morrendo assim, devagarzinho
feito vento meliante que espreita madrugada,
E quando percebi, já não respirava mais.
Não tinha percebido que a amizade estava doente,
e quando a amizade fica doente,
se você não tomar semancol, humildol ou desculpol,
o vírus da mágoa se alastra pelo corpo todo.
A mágoa é como lepra, primeiro apodrece a palavra,
o brilho nos olhos e depois o respeito,
é quando você diz olá querendo dizer adeus.
O amigo quando fina não vai para o céu,
fica vagando feito alma penada
no inferno da lembrança.
O finado amigo
é um espírito que fala através de outras pessoas,
e ainda que ele grite, você já não escuta mais.
Um amigo falece por vários motivos,
desde falta de açúcar nos olhos e
a fraqueza no abraço.
Mas o pior de tudo é o enfarte na admiração.
A admiração pelo amigo é o sangue que bombeia a amizade.
Sem esses glóbulos brancos, negros e amarelos
o amor acaba.
E se você não ama teu amigo... jaz.
Amigo a gente não divide,
se ele é menos a gente multiplica,
mas quando ele morre a gente já nem conta mais.
O amigo quando cessa
é o como se o passado cometesse suicídio
com um tiro na saudade, ou uma corda pendurada na lembrança.
Isso quando você mesmo não o mata,
atirando na testa um desprezo de pedregulho.
Quando a amizade começa a tossir... É bom medir a pressão.
Meu amigo está morto,
na autópsia consta que foi envenenamento: cianureto de orgulho.
O Funeral foi agora pouco
- sem flores, sem lágrimas-, no meu coração.
O enterro segue sem alarde em respeito aos familiares.
SERGIO VAZ
e quando a amizade fica doente,
se você não tomar semancol, humildol ou desculpol,
o vírus da mágoa se alastra pelo corpo todo.
A mágoa é como lepra, primeiro apodrece a palavra,
o brilho nos olhos e depois o respeito,
é quando você diz olá querendo dizer adeus.
O amigo quando fina não vai para o céu,
fica vagando feito alma penada
no inferno da lembrança.
O finado amigo
é um espírito que fala através de outras pessoas,
e ainda que ele grite, você já não escuta mais.
Um amigo falece por vários motivos,
desde falta de açúcar nos olhos e
a fraqueza no abraço.
Mas o pior de tudo é o enfarte na admiração.
A admiração pelo amigo é o sangue que bombeia a amizade.
Sem esses glóbulos brancos, negros e amarelos
o amor acaba.
E se você não ama teu amigo... jaz.
Amigo a gente não divide,
se ele é menos a gente multiplica,
mas quando ele morre a gente já nem conta mais.
O amigo quando cessa
é o como se o passado cometesse suicídio
com um tiro na saudade, ou uma corda pendurada na lembrança.
Isso quando você mesmo não o mata,
atirando na testa um desprezo de pedregulho.
Quando a amizade começa a tossir... É bom medir a pressão.
Meu amigo está morto,
na autópsia consta que foi envenenamento: cianureto de orgulho.
O Funeral foi agora pouco
- sem flores, sem lágrimas-, no meu coração.
O enterro segue sem alarde em respeito aos familiares.
SERGIO VAZ
POR SÉRGIO VAZ >>>>
Pratique esportes como arremesso de olhar,
beijo na boca, jogar poemas no ouvido dos outros
andar de mãos dadas com a pessoa amada,
respirar o espaço alheio, abraçar sonhos impossíveis
e elogio à distância.
E em hipótese alguma tente chegar primeiro.
Chegar junto é melhor, até porque
o universo não distribui medalhas nem troféus...
beijo na boca, jogar poemas no ouvido dos outros
andar de mãos dadas com a pessoa amada,
respirar o espaço alheio, abraçar sonhos impossíveis
e elogio à distância.
E em hipótese alguma tente chegar primeiro.
Chegar junto é melhor, até porque
o universo não distribui medalhas nem troféus...
Sergio Vaz
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